30/05 – Mundos Loucos: Exibição de documentário e conversa sobre saúde mental.


Cartaz de divulgação. Ao fundo, foto em preto e branco de uma pessoa em contraluz caminhando por um corredor largo, sucateado, várias portas aberts e quebradas. Sobre a foto o texto: Mundos Loucos. Sexta-feira, 30 de maio a partir das 18h. Filme às 19 horas. Exibição de documentário e roda de conversa sobre saúde mental. Local: Ponte de Pedra no Largo dos Açorianos, Porto Alegre. Mais informações espaco.noblogs.org ou @__espaco__

No mês de luta antimanicomial convidamos a todys para assistir o documentário da subMedia “Mundos Loucos: Redefinindo a sanidade através da luta” y após a exibição, conversar sobre saúde mental. A projeção vai rolar na Ponte de Pedra que fica no largo dos Açorianos, entre as avenidas Borges de Medeiros y Loureiro da Silva. Estaremos lá a partir das 18h, o cine inicia às 19h. Chega lá pra assistir y trokar ideia! 🧠🌱🏴

Sinopse:
A saúde mental, em todas as suas complexidades, é um tópico que afeta praticamente todo mundo… mas sobre o qual raramente se fala. O capacitismo, que se baseia em um suposto bem-estar mental, é predominante mesmo entre as comunidades que lutam contra outras normas sociais opressivas, como o patriarcado heterossexual e o racismo institucionalizado. Para quem sofre de depressão, psicose ou qualquer outra forma de loucura, nossas lutas geralmente permanecem invisíveis e não são reconhecidas até que se transformem em uma crise explosiva. Quando isso acontece, o enorme poder coercitivo do Estado é usado para nos forçar a voltar à linha. Se tivermos a sorte de escapar das prisões e das alas psiquiátricas que formam a espada de dois gumes da psicologia carcerária, muitas vezes ficamos traumatizadys, altamente medicadys e provavelmente enfrentaremos mais institucionalização no futuro.
No episódio deste mês de Trouble, a subMedia conversa com pessoas que estão resistindo a essa realidade. Recusando-se a aceitar a noção de que o mal-estar mental é o resultado da química do cérebro de uma pessoa, elas reconhecem a natureza fundamentalmente social e interconectada das pessoas e de nossos problemas. Em vez de permitir que as intervenções continuem sendo o território dos psiquiatras e da polícia, nossys convidadys estão recuperando tradições, experimentando coletivos de autoterapia e construindo relacionamentos enraizados no cuidado e na confiança que formam as bases resilientes tão necessárias para as comunidades envolvidas na luta.

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